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Gestão Ambiental

A Gestão Ambiental é fundamental para a Companhia uma vez que seus negócios impactam diretamente o meio ambiente e a sociedade, desde mudanças no uso do solo e na biodiversidade, na fase de implantação de seus empreendimentos, até o uso de materiais e recursos naturais, em suas operações, além de geração de resíduos, emissões, efluentes e ruídos.

Ciente do seu compromisso ambiental, a Copel prioriza as fontes renováveis nas atividades de geração de energia elétrica, cuja matriz energética do parque gerador é predominantemente hidráulica e eólica.

A racionalização do uso de materiais, energia e demais recursos naturais é evidenciada nos aspectos da ecoeficiência administrativa e operacional, bem como da gestão hídrica. A preocupação com os impactos ambientais das operações é demonstrada pela preservação ambiental e no cuidado com a biodiversidade.

A gestão da dimensão ambiental na Copel é realizada com base na identificação de riscos, impactos e oportunidades, proposição de melhorias, bem como na definição de metas que ajudam a compor indicadores para a gestão integrada, consoante às diretrizes da Política de Sustentabilidade – Capítulo Ambiental.

Para cada empreendimento, são realizados estudos ambientais como parte do processo de licenciamento, com periodicidade que varia conforme a complexidade da obra. Os resultados fundamentam programas ambientais específicos, que, além de caráter mitigatório e compensatório, visam atingir a ecoeficiência, preservar a biodiversidade e reduzir as emissões de gases de efeito estufa.

A Companhia gerencia os Certificados ISO 14001 – Sistemas de Gestão Ambiental no âmbito da geração de energia em usinas hidrelétricas cujas operações e manutenção são controladas 100% pela Copel. Utilizando essa premissa, cerca de 77,8% das usinas são certificadas. 

As diretrizes corporativas para a gestão ambiental pautam-se pelos compromissos voluntários assumidos e estão previstas na Política de Sustentabilidade da Copel, desdobradas em normas internas.

Além das atividades de licenciamento realizadas em cada um dos negócios, a Copel mantém uma série de programas ambientais relacionados à mitigação e compensação dos impactos negativos, bem como a potencialização dos positivos.

A gestão da Mudança do Clima é elemento chave para o setor elétrico, seja pela adaptação, por meio da modernização dos ativos, seja pela mitigação, por meio da descarbonização das operações, reduzindo assim os riscos operacionais e financeiros.

As diretrizes ambientais da empresa, aplicáveis a empregados próprios, terceirizados e fornecedores, foram construídas com base nos conceitos de ecoeficiência, que preconizam o desenvolvimento de projetos que aproveitem adequadamente os recursos naturais e permitam a disseminação das boas práticas e dos valores da empresa. 

UHE Salto Segredo

Governança e responsabilidades na Gestão Ambiental da Copel

A Copel organiza as suas regras de funcionamento a partir de documentos normativos que contemplam desde as diretrizes corporativas até os procedimentos operacionais de cada área. Neste contexto, o Estatuto Social define o objeto, o funcionamento, estrutura orgânica da Copel e as atribuições dos diversos órgãos estatutários. Os Regimentos Internos formalizam as responsabilidades, funcionamento e atribuições das normas contidas no Estatuto Social e na legislação que rege as atividades da Companhia para todos os órgãos colegiados da Copel.

Quanto à gestão ambiental, compete ao Comitê de Desenvolvimento Sustentável (CDS) avaliar e acompanhar o desempenho da Companhia e a execução dos projetos que melhorem suas práticas, de acordo com o seu Regimento Interno. Já sob a ótima de gestão de riscos, compete ao Comitê de Auditoria Estatutário (CAE) avaliar as situações em que se suspeite da existência de riscos inaceitáveis relacionados a quaisquer atividades da Companhia, bem como o sistema de gestão de riscos. Ambos os comitês reportam mensalmente ao Conselho de Administração os principais pontos tratados no âmbito dos temas sob sua responsabilidade. Compete ao Conselho de Administração, de acordo com o Estatuto Social assegurar que a Companhia desenvolva suas atividades de acordo com o estatuto e a legislação aplicável, provendo soluções para o desenvolvimento com sustentabilidade, garantindo assim a sua perenidade.

As Normas de Política Copel (NPCs), também chamadas de Políticas Corporativas, estabelecem o direcionamento para tomada de decisões em assuntos específicos, trazendo as diretrizes emitidas pelo Conselho de Administração para cada tema.

Em termos de gestão ambiental, a Política de Sustentabilidade (NPC 0303) traz as diretrizes gerais que norteiam o posicionamento dos negócios. O documento está dividido em capítulos, sendo o primeiro capítulo Ambiental (Política Ambiental da Copel). Deste modo, no âmbito ambiental a política traz o direcionamento para a atuação e para a tomada de decisões, determina a oferta de treinamentos periódicos para que os empregados, fornecedores e outras partes interessadas entendam os impactos de suas atividades no meio ambiente, além de orientar as principais atribuições das normas internas da organização.

As normas internas são os desdobramentos diretos das políticas corporativas, contendo as responsabilidades e regras. As Normas de Organização Copel (NOCs) descrevem o objeto, as atribuições principais e a organização hierárquica de um órgão na Companhia, bem como os processos por ele executados.

Devido à sua complexidade, a responsabilidade pela gestão ambiental é compartilhada entre diversas áreas. Está definida nas NOCs de áreas da Copel Holding, da Copel Geração e Transmissão e da Copel Distribuição, como mostra o organograma abaixo:

As Normas Administrativas Copel (NACs) estabelecem as regras para assuntos específicos. Atualmente, existem cinco NACs diretamente relacionadas à gestão ambiental: Gestão Corporativa de Resíduos; Licenciamento Ambiental; Avaliação de Fornecedores; Direitos Humanos: Proteção e Diligência; e Hortas comunitárias; além das NACs que se relacionam indiretamente com o assunto.

Para atividades operacionais, existem as Instruções Administrativas de Procedimentos (IAPs) e as Instruções Técnicas de Procedimentos (ITPs), as quais estabelecem como as atividades administrativas ou técnicas devem ser executadas de acordo com as regras definidas em normas correspondentes.

Finalmente, para os fornecedores é disponibilizado o Manual do Fornecedor, com orientações e diretrizes ambientais próprias para esta parte interessada.

Indicadores e Metas

As metas ambientais da Copel são estipuladas por meio de comissões compostas por representantes das diretorias da Companhia e são desenvolvidas com base no histórico da empresa, buscando o melhor uso dos recursos, a minimização dos impactos e atendendo à análise econômica. 

Cada comissão define os valores, o prazo e o modo de condução dessas metas, que são submetidas à aprovação da alta direção da Companhia, com o acompanhamento periódico do desempenho e são válidas a todos os processos e estão relacionadas ao desempenho de empregados e da alta administração. 

Os principais direcionamentos para as metas são os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e as melhores práticas de mercado.

Com o propósito de acompanhar as boas práticas e a qualidade de gestão ambiental, a Copel adota uma série de indicadores, acompanhados periodicamente pelas áreas ambientais da Companhia, entre os quais destacam-se:

  • Emissões atmosféricas e de gases de efeito estufa (GEE);
    Resíduos;
  • Consumo de recursos naturais (ecoeficiência: água, energia, combustíveis, papel);
  • Monitoramento ambiental (ictiofauna, efluentes e vegetação)

Gestão de Riscos

Para reduzir ou minimizar os riscos, a Copel investe em monitoramento e no desenvolvimento de ações que possibilitam uma operacionalização mais eficiente dos processos de geração, transmissão e distribuição.

Dentre os principais riscos ambientais relacionados aos negócios da Copel, pode-se citar aqueles referentes à implantação e operação de empreendimentos, como usinas, linhas de transmissão e subestações. 

Alguns aspectos considerados envolvem a mobilização da comunidade, mudança de uso de solo, alteração climática, mudança da atividade econômica, impactos ambientais à biodiversidade assim como aqueles relacionados intempéries climáticas severas que podem causar acidentes entre a energia elétrica e a população.

A gestão da implantação e operação é realizada por meio do acompanhamento rígido do processo de licenciamento e implantação das obras, por meio da metodologia de projetos, com gestão de indicadores, objetivos e metas.

Gestão de Impactos

Os impactos são detalhados nos estudos ambientais realizados conforme exigências regulatórias e cujos resultados embasam o desenvolvimento de ações não apenas de mitigação, mas de preservação ou recuperação, condicionantes do processo de licenciamento.

Os principais impactos ambientais identificados nos projetos de implantação de empreendimentos estão relacionados ao uso do solo, alteração na biodiversidade, alteração na disponibilidade hídrica, entre outros.

Para amenizar os impactos, a Copel monitora e realiza resgate flora e fauna; age na preservação e recuperação de Áreas de Preservação Permanente (APPs); reposição florestal; no acompanhamento e resgate arqueológico, entre outras ações.

As iniciativas são majoritariamente realizadas na fase de implantação do empreendimento, podendo ter desdobramentos na fase de operação.

Uma vez em operação, os impactos são de outra classe, como por exemplo a geração de resíduos, a qualidade do ar e da água dos reservatórios e a emissão de ruídos.

No intuito de reduzir, mitigar e compensar os impactos causados pelas instalações, a Copel mantém uma série de programas ambientais destinados a identificação e monitoramento das interferências dos processos da Companhia, bem como de seus fornecedores e parceiros.

Oportunidades

A Copel, por meio da gestão integrada de riscos, busca reduzir impactos ambientais negativos e maximizar os impactos positivos por meio da utilização de tecnologia e prospecção de oportunidades. 

A Companhia realiza estudos ambientais para os empreendimentos de transmissão, identificando o traçado menos impactante, evitando áreas protegidas e utilizando tecnologias como o lançamento de cabos por drones, que evitam a necessidade de supressão de vegetação para abertura de acessos nas matas. Na geração de energia tem buscado novas fontes energéticas como eólica e solar.

No negócio de distribuição, implanta redes compactas para que as linhas interfiram o mínimo possível na cobertura florestal, bem como mantém o Programa Florestas Urbanas, que tem por objetivo harmonizar as redes e a vegetação das cidades, fornecendo mudas de espécies nativas de menor porte para as prefeituras realizarem a arborização das vias e praças. 

Além disso, tem avançado na geração distribuída que possibilita melhor aproveitamento dos recursos e aumento da eficiência operacional, uma vez que reduz perdas energéticas e o tempo de resposta de eventuais desligamentos.

Gestão da Cadeia de Suprimentos

Por se tratar de sociedade de economia mista, a Copel está sujeita à Lei Federal nº 13.303/16 e ao Regulamento Interno de Licitações e Contratos, que restringem as ações de seleção de fornecedores. No entanto, além das obrigações legais, a Companhia usa, como critérios principais na contratação de fornecedores, o atendimento à legislação trabalhista e o respeito aos direitos humanos, à idoneidade fiscal e ao compromisso ambiental.

A Copel está sempre atenta às questões ambientais, e por isso, inclui cláusulas especificas deste tema nos editais de licitação, cláusulas contratuais, manuais de cadastramento de fornecedores e no Código de Conduta, além de normas e manuais técnicos permanentemente disponíveis aos interessados no site da organização.

Caso haja impactos negativos praticados por fornecedores que firam o instrumento contratual, o gestor de contratos tem o dever de avaliar as sanções administrativas pertinentes que podem ser de advertência, e/ou multa, rescisão contratual, e/ou suspensão temporária (processo administrativo independente).

Tanto na certificação dos fornecedores da Copel GET, quanto na premiação dos melhores fornecedores da Copel DIS, um dos fatores avaliados é a conformidade com as cláusulas referentes aos critérios ambientais dos contratos.

São verificados, desde a seleção até o fim do ciclo de vida dos contratos, itens como certificados de licenciamento ambiental, de origem de insumos, entre outros, quando pertinentes ao objeto contratado.

Nas inspeções presenciais em contratos da Copel DIS ou para Avaliação Industrial de fabricantes de materiais e equipamentos, são incluídos itens de verificação referentes ao respeito ao meio ambiente, como destinação adequada de resíduos, por exemplo.

Conformidade Ambiental

Os impactos ambientais são detalhados nos estudos realizados conforme exigências regulatórias e cujos resultados embasam o desenvolvimento de ações não apenas de mitigação, mas de preservação ou recuperação, condicionantes do processo de licenciamento. 

Os principais impactos ambientais identificados nos projetos de implantação de empreendimentos estão relacionados ao uso do solo, alteração na biodiversidade, alteração na disponibilidade hídrica, entre outros. 

Certificações - Dimensão Ambiental

A Copel, comprometida com os princípios de transparência, equidade, prestação de contas (accountability) e responsabilidade corporativa, cumpre as exigências legais e regulamentadoras, bem como aprimora seus controles internos de gestão e governança corporativa.