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Práticas de
Sustentabilidade

Na Copel, os compromissos com a sustentabilidade constam do referencial estratégico, previstos na missão, visão e valores da Companhia, bem como nas diretrizes estratégicas, estabelecidas nas políticas de Sustentabilidade e de Governança Corporativa, e estão alinhados ao planejamento empresarial, bem como vinculados ao objetivo estratégico “Ser referência em sustentabilidade empresarial, ambiental, governança, gestão de riscos e compliance”.

A Copel adota como ferramentas de gestão de sustentabilidade as metodologias, normas e plataformas de certificação que são referências na elaboração de relatórios, estruturação de processos e classificação das melhores práticas para o crescimento com sustentabilidade. Anualmente, no processo de revisão do Planejamento Estratégico, são definidos indicadores e metas de desempenho para essas ferramentas resultando em um processo de melhoria contínua 

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Metodologias

Entre as metodologias mais difundidas, encontram-se aquelas que tratam dos inventários de gases de efeito estufa; do modelo de gestão; da responsabilidade socioambiental; da integridade; e do reporte anual sobre a sustentabilidade corporativa.

A Copel utiliza, entre outras, a metodologia do GHG Protocol para elaboração do seu inventário anual de emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE). A metodologia proporciona ferramentas e padrões internacionais para a mensuração das emissões de gases de efeito estufa para a elaboração e publicação de inventários desta natureza. 

Em 2015, a Copel deu início ao movimento de adaptação de seu reporte à metodologia do Relato Integrado a fim de tornar o documento conciso e promover, entre as partes interessadas, as ações de geração de valor em curto, médio e longo prazo, considerando a estratégia, a governança, o desempenho e as perspectivas da Companhia.

Para possibilitar ainda maior compreensão sobre o desempenho empresarial da Companhia, a Copel utiliza a estrutura elaborada pela International Integrated Report Council (IIRC), que rege a elaboração do Relato Integrado, comunicação pública anual dos resultados dos aspectos econômicos, ambientais, sociais e de governança.

Desde 2008, a Copel publica o inventário de emissões de gases de efeito estufa seguindo os padrões dessa iniciativa global. A partir de 2012, o inventário passou a ser verificado por terceira parte.

MEG 22 – Modelo de gestão organizacional da Fundação Nacional da Qualidade (FNQ) que baliza o prêmio “Melhores em Gestão” da ABRADEE. É modelo é composto por oito fundamentos:

Compromisso – implementação de requisitos para atendimento às necessidades e expectativas das partes interessadas e do mercado de atuação, valorando tais requisitos assumidos, considerando os processos e os relacionamentos, dentro e fora da organização, para geração de valores sustentáveis.

Responsabilidade – responder às partes interessadas, pelos impactos de decisões e atividades, considerando os riscos do negócio, por meio de comportamento íntegro, responsável, consciente, ético e transparente, visando a atender as necessidades das gerações presentes e futuras, relativas ao meio ambiente, aos aspectos sociais, às questões econômicas, financeiras e à governança.

Liderança – Atuação ética, inspiradora e comprometida com a excelência para explorar as potencialidades das pessoas e culturas presentes, demonstrando respeito e construindo relações de confiança, trabalhando no desenvolvimento dos líderes atuais e sucessores, na interação com as partes interessadas e na mobilização das pessoas e das organizações em torno de valores, princípios, desafios e estratégias.

Pensamento sistêmico – Compreensão e tratamento das relações de interdependência e seus efeitos entre os diversos componentes que formam a organização, bem como entre esses e o ambiente que interagem, de maneira adaptável, resiliente e inovadora, garantindo que as pessoas busquem causas sistêmicas por meio da análise e da tomada de decisão, não restringindo a uma visão linear e de controle, questionando suposições iniciais de planejamento e de negócio.

Processos – Promoção de uma visão de processos, compreendendo seus recursos, informações e ativos, de maneira integrada, na forma de uma cadeia de agregação de valor, que orientam a tomada de decisão para execução das suas estratégias, operações, produtos e projetos, proporcionando o aprendizado, a transformação, a mudança e a agilidade, garantindo a base para a eficiência e a eficácia, orientando a definição da estrutura organizacional e de tecnologias mais adequada.

Inovação – Disposição de um conjunto de competências organizacionais que induzam a proposição sistemática e ousada de ideias e conhecimentos, criando um ambiente e uma cultura que favoreçam a geração de valor, o aprendizado organizacional e a introdução de inovações para benefício da organização e de suas partes interessadas.

Cultura – Compreende hábitos, crenças, aspectos comportamentais, emocionais e cognitivos representados por um conjunto de valores e princípios éticos e morais que são utilizados como guia e inspiração para toda a organização, nas mudanças necessárias ao alinhamento organizacional para a concretização das estratégias e na implementação dos processos, criando um ambiente que estimule o aprendizado, a inovação, a transformação e a excelência.

Resultados – Resultados (valores gerados) dos indicadores qualitativos e quantitativos relativos ao desempenho em SETE PERSPECTIVAS – ECONÔMICO-FINANCEIRO, AMBIENTAL, SOCIAL, CLIENTES e MERCADO, PESSOAS, FORNECEDORES e PRODUTOS e PROCESSOS – da organização, por meio da gestão no alcance do êxito de suas estratégias e dos objetivos dos processos geradores de valores, pertinentes.

Os Indicadores Ethos são uma ferramenta de gestão que apoia as empresas na incorporação da sustentabilidade e da responsabilidade social empresarial em suas estratégias de negócio. 

A Copel utiliza os Indicadores Ethos como forma de gerir e mensurar o nível de excelência em relação à sustentabilidade e responsabilidade social corporativa. 

As empresas signatárias do Pacto Empresarial pela Integridade e Contra a Corrupção respondem anualmente a um conjunto de questões relacionadas aos compromissos assumidos na ocasião de sua adesão. 

A Copel utiliza os Indicadores Ethos como forma de gerir e mensurar o nível de excelência em relação à sustentabilidade empresarial. 

A Task-Force on Climate-Related Financeial Disclosures (TCFD) visa auxiliar a identificação das informações necessárias para que investidores e demais agentes do mercado financeiro avaliem e precifiquem de maneira adequada os riscos e oportunidades relacionados às mudanças climáticas. Suas recomendações são baseadas em quatro elementos de gestão da mudança do clima: a governança, a estratégia, a gestão de riscos e as métricas e metas. Na Copel, a gestão da mudança do clima é regida pela Política de Sustentabilidade – capítulo Mudança do Clima, e pela norma interna de Gestão de Efeitos da Mudança do Clima, as quais integram esses quatro elementos, e são anualmente avaliados pelo Carbon Disclosure Project (CDP). Desde 2021, o Relato Integrado da Copel apresenta seção dedicada às recomendações do TCFD. Saiba mais.  

Normas

Com o objetivo de promover a melhoria contínua de seu desempenho em sustentabilidade, a Copel guia suas ações e procedimentos nas melhores práticas, aplicando normas internacionais amplamente utilizadas e validadas pelo mercado.

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Avaliações de Sustentabilidade

A Copel submete-se às principais avaliações de sustentabilidade visando alinhar a gestão e a estratégia ao desenvolvimento sustentável.

Por meio dos Indicadores de Sustentabilidade, as empresas e o mercado comprovam a importância, o peso e a veracidade das ações relacionadas às dimensões ASG (ambiental, social e governança), demonstrando aos investidores a seriedade da gestão, a solidez do compromisso com a perenidade e a confiabilidade dos resultados.

A seguir destacamos as principais plataformas utilizadas como referência pela Copel:

Carbon Disclousure Project (CDP)

A Copel, comprometida com o desenvolvimento sustentável, publica anualmente suas informações sobre a gestão da mudança do clima no portal do Carbon Disclousure Project (CDP).  Atualmente, o conceito da Copel é A-.

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Corporate Sustainability Assessment (CSA) Dow Jones Sustainability Index (DJSI)

A movimentação dos investidores em prol da sustentabilidade trouxe ainda maior responsabilidade para as empresas, que agora devem ir além da responsabilidade socioambiental e integrar os fatores ASG (ESG, em inglês, Environmental, Social and Governance) em suas operações e estratégias, gerando valor no curto, médio e longo prazo. 

Além dos relatórios corporativos – Demonstrações Financeiras, Press Releases, apresentações e Relato Integrado, os investidores baseiam suas decisões sobre investimento em classificações e índices de sustentabilidade, elaborados por empresas especializadas. Entre os mais importantes está o Dow Jones Sustainability Index (DJSI), que utiliza o questionário Corporate Sustainability Assessment (CSA), da S&P Global, como ferramenta de classificação.

A participação da Copel no processo permite analisar em qual patamar está o desempenho em sustentabilidade da Companhia perante seus pares mundiais. O resultado permite que a Companhia defina estratégias para avançar em seu desempenho em sustentabilidade nos próximos anos. 

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FTSE4Good

FTSE4Good é um índice de sustentabilidade empresarial elaborado pela Financial Times e tem o objetivo de classificar as empresas conforme o desempenho em indicadores de caráter ambiental, social e de governança. Investidores de todo o mundo utilizam este tipo de índice para balizar seus investimentos. A Copel integra o FTSE4Good Index Series, atualmente, com score 3,7 no ESG Rating (Em uma escala de 0 a 5).

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Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE B3)

A tendência de busca por investimentos responsáveis vem se firmando como uma regra no mercado de ações, por atestar o preparo das empresas diante de riscos econômicos, ambientais e sociais, agregando valor às partes interessadas nas suas atividades, no longo prazo.

Criado em 2005, o Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) foi a primeira carteira de ações da América Latina que avaliou aspectos de sustentabilidade para sua seleção, seguindo as tendências mundiais de investimentos socialmente responsáveis (SRI, na sigla em inglês). O índice inclui empresas com as ações mais líquidas listadas na bolsa de São Paulo, cuja performance no processo de avaliação atesta seu compromisso com a sustentabilidade empresarial, equidade, transparência e prestação de contas.

Estar no ISE B3 é um critério que pode subsidiar a tomada de decisão estratégica e é uma referência para investidores que avaliam as atividades empresariais sob a perspectiva do desenvolvimento sustentável, considerando aspectos ESG (Environment, Social and Governance) ou ASG (em português).

As empresas que integram o ISE B3 devem atender uma série de requisitos com alto nível de exigência, que incluem a classificação RepRisk igual ou inferior a 50, nota CDP igual ou superior a C, e desempenho qualitativo mínimo de 70%. As empresas são reavaliadas quadrimestralmente e, caso obtenham algum desempenho inferior ao esperado, podem ser retiradas da carteira nesta recalibração.

Compor o ISE B3 é uma importante distinção em um mercado que avalia a orientação ESG das empresas como requisito para oportunidades de investimento.

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Infográfico ISE

Institutional Shareholder Services (ISS)

O Institutional Shareholder Services (ISS) é um grupo de empresas fundado em 1985 de propriedade majoritária do Deutsche Börse Group que assessora investidores interessados em empresas focadas em práticas ASG. 

As classificações ESG de empresas, países e títulos verdes da ISS fornecem aos investidores uma visão da sustentabilidade em suas decisões de investimento. A pesquisa realizada pela instituição tem por objetivo auxiliar a tomada de decisão de investidores com base na análise de riscos ambientais, sociais e de governança, oportunidades, requisitos regulatórios e das partes interessadas. Atualmente o desempenho da Copel na classificação ISS ESG (braço de investimento sustentável da ISS STOXX) é C.

MSCI

O MSCI ESG Rating é uma classificação que mede o desempenho das empresas no longo prazo, com base nos riscos materiais ambientais, sociais e de governança. A classificação é de AAA (melhor desempenho) até CCC (pior desempenho), e é o resultado da relação entre o risco identificado e a gestão desse risco pela companhia. Atualmente a Copel está classificada como A.

Sustainalytics

Os ESG Risk Ratings da Sustainalytics medem a exposição de uma empresa a riscos materiais específicos da indústria e analisam a forma como a empresa executa a gestão destes riscos. Este modelo multidimensional de medir os riscos ambientais, sociais e de governança combina os conceitos de gestão e exposição para chegar a uma avaliação absoluta dos riscos ESG. A avaliação da Sustainalytics identifica cinco categorias de gravidade de risco ESG que podem ter impacto no valor de uma empresa. A Copel está classificada como Medium ESG Risk. 

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Afiliações, Associações
e Organizações

A representação em associações do setor elétrico e a atuação da área regulatória da Copel, em conjunto com suas áreas técnicas, favorecem a participação ativa da Companhia nos processos de regulamentação do setor, conforme os interesses de suas partes interessadas e da sociedade como um todo.

Essa participação ocorre no âmbito das subsidiárias, por meio de representantes com notório conhecimento em seus negócios de atuação. A Copel (Holding) participa de entidades voltadas à promoção da sustentabilidade, bem como assume uma série de compromissos nesse sentido.

Conheça as entidades das quais as subsidiárias integrais da Copel participam, acessando os Relatos Integrados da Companhia e os Relatórios Socioambientais das subsidiárias.

Ambiente Regulatório

Copel possui um conjunto de boas práticas que visam garantir alto nível de transparência e controle da gestão dos negócios.