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Comunidades Tradicionais

Para atender a demanda por energia de comunidades indígenas localizadas em unidades de conservação ambiental ou outras áreas onde não é viável implantar a rede de distribuição, a Copel desenvolve projetos para novas ligações de energia, com a instalação de painéis fotovoltaicos, orientações sobre o uso eficiente da eletricidade, além de realizar também o cadastro de comunidades indígenas na Tarifa Social de Energia Elétrica. 

A Copel Geração e Transmissão desenvolve ações voltadas às populações tradicionais localizadas nas áreas do entorno de empreendimentos, visando à sustentabilidade socioeconômica e valorização cultural destas comunidades.  As ações são desenvolvidas em duas comunidades indígenas onde a empresa possui instalações: a Terra Indígena Apucarana, no município de Tamarana, onde se encontra instalada a UHE Apucaraninha de 10 MW, e Terra Indígena Barão de Antonina, em São Jerônimo da Serra, interceptada pela Linha de Transmissão 230 kV Figueira – Apucarana.  

A execução das atividades foi viabilizada a partir da criação de Fundos específicos em titularidade das respectivas comunidades com o objetivo de financiar programas no interior das Terras Indígenas. A inovação que este modelo de financiamento apresenta é sua gestão híbrida, uma vez que os Fundos são geridos por comitês gestores paritários, composto por representantes da Copel e representantes das comunidades indígenas, com o acompanhamento da Fundação Nacional do Índio (FUNAI) e do Ministério Público Federal (MPF). A aplicação dos recursos é definida em diálogo com as comunidades e seus representantes, respeitando suas formas de organização e tradição.

A Copel Distribuição participa efetivamente das reuniões do Conselho Estadual de Povos Indígenas e Comunidades Tradicionais do Paraná – CPICT, buscando prestar atendimento especial no acolhimento das demandas e promovendo esclarecimentos a todos os participantes. 

Participam das reuniões diversos órgãos licenciadores e intervenientes, tais como, Instituto Água e Terra (IAT), Fundação Nacional do Índio (FUNAI), Fundação Palmares, IBAMA, INCRA, DNIT e ICMBio, além de representantes das comunidades tradicionais (quilombolas, ribeirinhos, faxinais, indígenas e pescadores artesanais tradicionais).