Impactos
As práticas, ações e compromissos da Copel refletem o seu foco no desenvolvimento sustentável e estão alinhados às diretrizes estratégicas, à missão, à visão e aos valores corporativos.
Tais práticas são desenvolvidas à luz da Política de Sustentabilidade, que se estendem ao incentivo à atuação sustentável também de fornecedores e em prol da comunidade, cujo relacionamento é baseado em transparência e legalidade.

Os impactos das atividades da Copel estão ligados às dimensões ambiental, social e de governança, podendo ser tanto positivos, quanto negativos e dependem de estudos realizados na prospecção de novos negócios, na implantação e na operação de novos empreendimentos.
Desta forma, tanto na implantação de novos projetos quanto na operação de seus empreendimentos, a Companhia segue as premissas da hierarquia da mitigação, buscando:
- Evitar a geração de impactos negativos, sempre que possível;
- Reduzir ou minimizar os impactos negativos que não puderem ser evitados;
- Recuperar, restaurar ou desenvolver medidas corretivas aos impactos negativos causados;
- Compensar ou mitigar os impactos negativos e potencializar os impactos positivos causados.
Durante os estudos de projetos sempre são analisados diferentes possibilidades construtivas ou de traçados, considerando-se para cada alternativa os prós e contras em diversos aspectos, dentre eles, o socioambiental. Nem sempre é possível optar por uma alternativa que não cause nenhum impacto social e ambiental, porém, estudar essa possibilidade e buscar a que seja menos impactante nestes aspectos é uma premissa que já faz parte dos nossos processos.
Nos casos em que os impactos à biodiversidade tornam-se inevitáveis, são tomadas medidas para que esses sejam reduzidos ou minimizados tanto quanto possível.
Quando um impacto ambiental se torna realidade, são planejadas ações específicas para recuperar, restaurar ou corrigir da melhor forma possível a área ou o elemento afetado.
A última instância da hierarquia da mitigação prevê o desenvolvimento de ações para compensar ou mitigar os impactos que não puderam ser evitados. É importante ressaltar que sempre que um impacto potencial é identificado e não evitável, devem ser previstas medidas de redução, correção e compensação, ou seja, é preciso envidar esforços em todas as instâncias para sanar os possíveis prejuízos ambientais da melhor forma possível.

Gestão de Impactos - Dimensão Ambiental
Os impactos são detalhados nos estudos ambientais realizados conforme exigências regulatórias e cujos resultados embasam o desenvolvimento de ações não apenas de mitigação, mas de preservação ou recuperação, condicionantes do processo de licenciamento.
Os principais impactos ambientais identificados nos projetos de implantação de empreendimentos estão relacionados ao uso do solo, alteração na biodiversidade, alteração na disponibilidade hídrica, entre outros.
Para amenizar os impactos, a Copel monitora e realiza resgate flora e fauna; age na preservação e recuperação de Áreas de Preservação Permanente (APPs); reposição florestal; no acompanhamento e resgate arqueológico, entre outras ações.


As iniciativas são majoritariamente realizadas na fase de implantação do empreendimento, podendo ter desdobramentos na fase de operação
Uma vez em operação, os impactos são de outra classe, como por exemplo a geração de resíduos, a qualidade do ar e da água dos reservatórios e a emissão de ruídos.
No intuito de evitar, reduzir, recuperar e compensar os impactos causados pelas instalações, a Copel mantém uma série de programas ambientais destinados a identificação e monitoramento das interferências dos processos da Companhia, bem como de seus fornecedores e parceiros.
Exemplos da hierarquia da mitigação na dimensão ambiental
Durante a construção da Linha de Transmissão 230KV Bateias-Jaguariaíva, por exemplo, o traçado previsto inicialmente para a linha foi alterado para desviar de uma população de muriqui-do-sul, também conhecidos como mono-carvoeiros, que habitavam a região e foram observados durante as campanhas de campo para os estudos ambientais do projeto. Ações de monitoramento desta espécie na região são executadas ainda hoje pela Copel.
Dentre as ações realizadas para reduzir os impactos à fauna, por exemplo, está o afugentamento e resgate dos animais antes e durante a supressão da vegetação ou enchimento de reservatórios. Ações de resgate também são realizadas para salvaguardar a ictiofauna durante a construção e operação de usinas hidrelétricas. Esses são apenas alguns exemplos, sendo importante destacar que para cada projeto ou empreendimento são avaliadas as medidas mais eficazes e pertinentes para reduzir ou minimizar os impactos à biodiversidade.
Dentre as medidas de correção de impactos desenvolvidas pela Copel em seus empreendimentos, podemos destacar como exemplos as ações de reprodução e repovoamento de peixes, recuperação de áreas degradadas e recomposição florestal.
Dentre as medidas de compensação ou mitigação de impactos que a Copel desenvolve pode-se citar as compensações florestais, cujo objetivo principal é mitigar a vegetação suprimida durante a instalação e operação de empreendimentos.
Vale destacar que muitas vezes as ações desenvolvidas para compensar, recuperar ou minimizar impactos ambientais podem gerar também ganhos ambientais positivos, como o estabelecimento de áreas florestais recuperadas e preservadas onde antes havia pastagem e a contribuição ao meio científico pelos dados oriundos dos diversos monitoramentos frequentemente realizados pela Companhia (qualidade da água, ictiofauna, fauna terrestre, dentre outros).
Programas Ambientais
Os programas ambientais desenvolvidos pela Copel e suas subsidiárias integrais observam a hierarquia de mitigação. Por essa premissa, são adotadas todas as medidas necessárias para evitar que um impacto negativo aconteça nas áreas em que seus empreendimentos estão inseridos.
Quando não é possível evitar esses impactos, são realizadas todas as ações necessárias para minimizá-los. Caso os impactos negativos sejam inevitáveis, atua-se na restauração, que foca na reabilitação das áreas atingidas e na adoção de ações compensatórias, sempre que necessário. Além disso, os Programas Ambientais desenvolvidos também visam maximizar os impactos positivos.
Para conhecer todos os programas ambientais da Copel, acesse.
Gestão de Impactos - Dimensão Social
A Copel, no desenvolvimento de suas atividades, busca mitigar os impactos negativos decorrentes das operações e potencializar os impactos positivos, construindo alternativas juntamente com a comunidade e o poder público para atuar nas situações de relevância social e impulsionar o desenvolvimento de forma responsável.
A implantação de novos empreendimentos gera empregos e receitas para os municípios, bem como o desenvolvimento local. Identificam-se, no entanto, situações que necessitam de mitigação ou compensação por meio de programas sociais descritos nos planos básicos ambientais, nos relatórios ambientais simplificados e nos relatórios de detalhamento dos programas ambientais de cada empreendimento.


Além dos programas sociais obrigatórios no contexto do licenciamento ambiental, a Copel desenvolve outras ações voltadas às comunidades dentro do escopo da sustentabilidade empresarial e de forma corporativa.
A contínua comunicação dos resultados obtidos com as ações e programas de mitigação de impactos permite o estabelecimento de estratégias de atuação, identificação de oportunidades e a proposição de melhorias.
Gestão de Impactos - Dimensão Governança
O reconhecimento à qualidade da governança corporativa adotada pela Copel demonstra que suas diretrizes estão consolidadas em um alto patamar de desempenho e embasamento. O principal impacto positivo da governança corporativa para a Copel é a solidez de sua estrutura, que propicia confiabilidade às partes interessadas e segurança aos acionistas.
Os impactos mais sensíveis na dimensão de governança são aqueles relacionados à tomada de decisão da alta administração e ao planejamento estratégico, que podem resultar em perda substancial do valor econômico, bem como aqueles oriundos de fraude e corrupção, os quais podem ocasionar perdas financeiras, multas, sanções e penalidades por órgãos fiscalizadores, com consequente deterioração da imagem da Companhia.


Nesse sentido, a Copel possui um robusto sistema de governança corporativa, reconhecido externamente e em conformidade com as melhores práticas do mercado, baseado nos princípios de transparência, equidade, prestação de contas e reponsabilidade corporativa, estabelecidos em política interna específica, além de cumprir as exigências estabelecidas para empresas listadas no Nível 2 de Governança Corporativa da B3, bem como atender os dispositivos da Lei Federal nº 6.604/1976 e da instrução CVM 586/2017.
Para evitar impactos dessa ordem, a Companhia adota um Código de Conduta, desenvolvido em consonância com os valores da Copel e os princípios do Pacto Global e demais compromissos assumidos, buscando uma condução permanentemente pautada nos princípios éticos, além de manter um Programa de Integridade sob responsabilidade da Diretoria de Risco e Compliance.
Avaliação de Impactos
A Copel realiza periodicamente o mapeamento das partes interessadas com base na metodologia da Norma AA 1000SES e como parte da materialidade. Assim, as partes interessadas da Companhia identificadas no mais recente ciclo foram: Acionistas e Investidores; Empregados; Clientes; Sociedade (inclui comunidades); Parceiros e Fornecedores; e Órgãos Reguladores e Entidades Setoriais.
As subsidiárias integrais firmam, com a Copel Holding, o compromisso de contribuir para a maximização do valor da Companhia de forma sustentável, cujas necessidades e expectativas são definidas no Planejamento Estratégico, aprovado pelo Conselho de Administração (CAD).
As atividades-fim da Companhia são executadas por quatro subsidiárias integrais. A Copel Geração e Transmissão S.A., a Copel Distribuição S.A., a Copel Comercialização S.A. e a Copel Serviços S.A. são voltadas ao processo de produção, transporte, venda e entrega de energia elétrica, e prestação de serviços correlatos.
Não obstante os negócios estejam sob gestão das subsidiárias, a Copel Holding entende que possui responsabilidade direta na gestão dos impactos como parte da estratégia de sustentabilidade da Companhia, sobretudo no que se refere às externalidades e oportunidades identificadas na gestão de riscos, coordenada pela Diretoria de Governança, Risco e Compliance.
A gestão da materialidade e mapeamento das partes interessadas é conduzida de forma a coordenar o processo de engajamento das partes interessadas e acompanhamento das ações relativas à hierarquia de mitigação, realizadas pelas subsidiárias integrais, bem como subsidia a identificação das oportunidades e dos impactos positivos e negativos.
As práticas e compromissos da Copel refletem o seu foco no desenvolvimento sustentável e estão alinhados às diretrizes estratégicas, à missão, à visão e aos valores corporativos.
Tais práticas são desenvolvidas à luz da Política de Sustentabilidade, da Política de Governança Corporativa e do Código de Conduta, que se estendem ao incentivo à atuação sustentável também de fornecedores e em prol da comunidade, cujo relacionamento é baseado em transparência e legalidade.
Outrossim, a Copel considera os compromissos assumidos perante o Pacto Global da Organização das Nações Unidas, especialmente aqueles relacionados à Agenda 2030.
O reconhecimento à qualidade da governança corporativa adotada pela Copel demonstra que suas diretrizes estão consolidadas em um alto patamar de desempenho e embasamento. O principal impacto positivo da governança corporativa para a Copel é a solidez de sua estrutura, que propicia confiabilidade às partes interessadas e segurança aos acionistas e investidores.
No intuito de evitar, reduzir, recuperar e compensar os impactos causados pelas instalações, a Copel mantém uma série de programas ambientais, sociais e de governança destinados a identificação e monitoramento das interferências dos processos da Companhia, bem como de seus fornecedores e parceiros.
A contínua comunicação dos resultados obtidos com as ações e programas de mitigação de impactos permite o estabelecimento de estratégias de atuação, identificação de oportunidades e a proposição de melhorias.
Os indicadores e metas adotados pela Copel para acompanhamento de gestão podem ser verificados com maiores detalhes no Relato Integrado da Companhia e nos relatórios socioambientais das subsidiárias integrais e estão relacionados à governança corporativa, à gestão da sustentabilidade e aos capitais humano; intelectual; social e de relacionamento; natural; infraestrutura; e financeiro.
O conjunto de metas da Copel segue as diretrizes de seu Planejamento Estratégico e o rol de metas é desdobrado a partir dos objetivos estratégicos, alcançando as estruturas organizacionais de forma vertical e horizontal, quando pertinente, integrando as áreas para o alcance conjunto. A análise das metas por meio dos indicadores permite à Companhia estabelecer níveis de desempenho e resultado desejados.
Além disso, a Copel busca estabelecer metas alinhadas aos compromissos voluntários como os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) prioritários do Setor Elétrico Brasileiro (7, 8, 9, 11 e 13), o ODS 4 – Educação de Qualidade e o ODS 15 – Vida Terrestre, para os quais estão sendo definidos planos de ação e metas, de acordo com as especificidades da Copel.
A seguir, apresentam-se os impactos reais, potenciais, negativos e positivos de acordo com cada tema material.
Segurança da População – integridade física e material, financeiro e reputacional
A segurança da população está intimamente ligada à instalação e operação dos empreendimentos que apresentam riscos à integridade física e material das pessoas, dada a alta complexidade e tamanho das barragens, usinas e linhas de transmissão e distribuição, bem como pelos perigos intrínsecos à energia elétrica. Os impactos financeiros e reputacionais são consequentes à ocorrência dos acidentes, pelos quais a Copel pode ser penalizada civil e criminalmente e ter que arcar com multas, sanções e indenizações. A não ocorrência, por outro lado, elimina os prejuízos financeiros e contribui para o fortalecimento da reputação e atração de investidores e acionistas.
Satisfação dos Clientes – financeiro, reputacional e de privacidade
A satisfação dos clientes é fundamental para o incremento das finanças e do faturamento, pois a garantia de privacidade dos dados e a qualidade dos serviços colaboram para a fidelidade dos consumidores, que podem influenciar outros clientes a optar pelos serviços e produtos oferecidos pela Companhia.
Bem-estar, saúde e segurança – integridade física, psicológica e emocional
A preservação da integridade física, psicológica e emocional influencia diretamente no desempenho dos empregados, com ganhos para ambas as partes: produtividade e lucro para empresa, satisfação e equilíbrio físico e mental para os trabalhadores.
Compromisso Social – relacionamento, regulação, financeiro e reputacional
O compromisso com as questões sociais tem impacto direto no relacionamento com as comunidades, cumprimento dos deveres legais, retorno financeiro com investidores alinhados com as práticas ESG e linhas de crédito mais atrativas, além de ganho reputacional perante a sociedade.
Transformação do Setor de Energia – competitividade, ambiental, regulação e financeiro
O alinhamento à transformação do setor em razão das evoluções tecnológicas, abertura de mercado e comercialização de títulos de carbono são desafios atuais e impactam diretamente na conformidade legal e no faturamento da Companhia.
Desempenho Econômico-Financeiro – regulação, financeiro e reputacional
O desempenho econômico-financeiro reflete a saúde financeira da organização e o grau de êxito obtido com o capital investido, permitindo que as partes interessadas avaliem a utilização dos recursos e os fatores que influenciaram esse uso, bem como orienta a tomada de decisão pela alta administração e os aprimoramentos necessários para gerar e manter eficiência.
Os resultados obtidos a cada ciclo direcionam a aplicação ou a captação de recursos; impactam na capacidade de manutenção e expansão dos negócios; demonstram a necessidade de continuidade ou revisão das estratégias para eficiência de custos gerenciáveis; e influenciam as decisões de investidores e acionistas.
Dessa forma, o desempenho econômico-financeiro está diretamente relacionado à estratégia de geração de valor da Copel, bem como com sua perenidade, definindo não somente aonde a empresa quer chegar, mas também os meios que serão utilizados e o caminho a ser percorrido para alcançar os objetivos. Seus indicadores permitem avaliar o grau de êxito obtido com o capital investido e identificar os fatores determinantes para o resultado econômico, orientando a tomada de decisão para aprimorar a eficiência da Companhia.
Tal resultado impacta diretamente a gestão, direcionando, por exemplo, a decisão de aplicação dos recursos ou a captação externa; a capacidade de manutenção e expansão dos negócios; a necessidade de continuidade ou revisão das estratégias para eficiência de custos gerenciáveis; a decisão dos investidores e acionistas; e o acompanhamento do risco financeiro, incluindo a capacidade de pagamento das dívidas e obrigações perante instituições financeiras, fornecedores, empregados, União, Estado, municípios e acionistas.
Assim, riscos relacionados ao desempenho econômico e financeiro são de crédito e liquidez; inadimplência dos consumidores; falha no atendimento do critério de eficiência econômico-financeira do Contrato de Concessão; queda de rentabilidade dos negócios; queda de rentabilidade dos projetos (novos negócios); e instabilidade econômica.
Gestão Sustentável de Fornecedores – ambiental, social, regulação, financeiro e reputacional
Em cumprimento à legislação, e com a finalidade de orientar e estabelecer responsabilidades para as áreas responsáveis na Companhia e para os fornecedores, em todas as contratações, avalia-se a necessidade de elaboração da matriz de riscos e responsabilidades, que considera, além de aspectos estratégicos relacionados à finalidade da contratação, aspectos de responsabilidade socioambiental, previstos na Política de Sustentabilidade e nas demais políticas corporativas da Copel.
Os resultados obtidos com a aplicação da Matriz de Riscos e Responsabilidades servem como orientação para identificação dos maiores pontos de atenção na execução do contrato e a severidade da materialização dos mesmos.
Entre os riscos relacionados à cadeia de suprimentos, destacam-se: acidentes com empregados; acidentes ou danos à população; conformidade socioambiental; integridade (corrupção e suborno); instalações e condições precárias de trabalho.
Especialmente na dimensão econômico-social, há riscos relacionados à dependência econômico-financeira da Copel, às obrigações legais, aos encargos fiscais, sociais e trabalhistas, e aos salários e adicionais de pagamento.
Os riscos relacionados ao meio ambiente envolvem o desrespeito à legislação ambiental, a origem inadequada de insumos e a deficiência no tratamento de resíduos. A Copel busca mitigar esses riscos ao determinar regras rígidas de contratação, sendo assim, somente fornecedores com melhor desempenho ESG serão escolhidos na seleção de fornecedores e na adjudicação de contratos, reafirmando o compromisso com o desenvolvimento sustentável.
Gestão de Pessoas – regulação, operação, financeiro e reputacional
Alinhada às melhores práticas de mercado, a Copel conduz as relações de trabalho de acordo com a missão, visão e valores da Companhia, sendo que a inovação e a melhoria contínua estão presentes em todas as práticas de gestão de pessoas.
A valorização e o reconhecimento das pessoas são pautados nos princípios da meritocracia e no respeito à diversidade e são essenciais para atração, retenção e engajamento dos profissionais.
Além disso, o desenvolvimento contínuo dos empregados, de forma alinhada à estratégia da Companhia, contribui para sustentabilidade dos negócios da Copel.
A Copel trabalha na promoção de um ambiente de trabalho diverso, com equidade, liberdade de associação e respeito aos direitos humanos.
Não observar estes preceitos implica riscos regulatórios por infrações legais; deficiências operacionais ocasionadas por falta de mão de obra capacitada; financeiros, por multas, sanções, indenizações e queda na produtividade; e reputacionais, com consequente perdas financeiras e de concessão.
Governança Corporativa – regulação, financeiro e reputacional
A governança corporativa da Copel abrange um conjunto eficiente de mecanismos, tanto de incentivos quanto de monitoramento, a fim de assegurar que o desempenho dos administradores esteja sempre alinhado com o melhor interesse da Companhia e seus acionistas, com vistas a equacionar as questões em benefício da própria empresa e de suas partes interessadas.
Os impactos mais sensíveis na dimensão de governança são aqueles relacionados à tomada de decisão da alta administração e ao planejamento estratégico, que podem resultar em perda substancial do valor econômico, bem como aqueles oriundos de fraude e corrupção, os quais podem ocasionar perdas financeiras, multas, sanções e penalidades por órgãos fiscalizadores, com consequente deterioração da imagem da Companhia.
Compromisso Ambiental – regulação, financeiro e reputacional
Os principais impactos ambientais identificados nos projetos de implantação de empreendimentos estão relacionados ao uso do solo, alteração na biodiversidade, alteração na disponibilidade hídrica, infrações legais, multas, sanções e indenizações.
Uma vez em operação, os impactos são de outra classe, como por exemplo a geração de resíduos, a qualidade do ar e da água dos reservatórios e a emissão de ruídos.
Abrangidos pela categoria de risco operacional, os riscos ambientais são aqueles relacionados aos impactos das operações da Copel no meio ambiente, podendo afetar a reputação e gerar sanções dos órgãos fiscalizadores. Estão relacionados, também, aos efeitos das intempéries climáticas severas, à ruptura de barragens, à escassez de recursos naturais, à mobilização de comunidades ou a crises sanitárias, podendo afetar o desempenho dos serviços prestados e causar prejuízos à Copel.