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Flora

A Copel prioriza a instalação de empreendimentos de geração, transmissão e distribuição em áreas antropizadas e utiliza técnicas construtivas de baixa interferência na vegetação, no sentido de prevenir e mitigar os impactos em todas as etapas de planejamento, implantação e operação. 

Para linhas de transmissão e distribuição de alta tensão, a Companhia realiza o alteamento de torres e o lançamento dos cabos por drone, com redução da necessidade de abertura de faixa de servidão com supressão de vegetação nos vãos.

Em linhas de distribuição de média tensão, é priorizado o uso de rede compacta para diminuir a necessidade de poda de árvores. Estas ações visam evitar o corte de vegetação tanto na fase de implantação como de manutenção.

As condicionantes de licenciamento ambiental de empreendimentos lineares de linhas e subestações relacionadas à supressão de vegetação referem-se à Reposição Florestal Obrigatória e a Compensação da Mata Atlântica, quando aplicável.  Pode haver também outras condicionantes de plantio, indicadas em licenças e autorizações de corte, como as estabelecidas pelas Prefeituras Municipais para cortes de árvores na área urbana. 

Para os empreendimentos de Geração e Transmissão de energia são executados Programas de Compensações Florestais, de Resgate de Flora e de implantação de Áreas de Preservação Permanente, assim como o monitoramento das atividades de supressão e da restauração florestal.

Manejo de Vegetação

Tendo em vista a importância da vegetação na manutenção da biodiversidade, a Copel promove, nas fases de planejamento, implantação e operação dos empreendimentos, ações de manejo de vegetação que visam minimizar a supressão de vegetação nativa, resgatar e realocar espécies nativas, coletar e doar sementes, acompanhar e controlar as listagens oficiais de espécies raras e ameaçadas, bem como monitorar as áreas preservadas, restauradas ou em restauração.

Ressalta-se que algumas intervenções na vegetação são inevitáveis uma vez que visam manter a segurança da operação dos empreendimentos reduzindo interrupções acidentais no sistema elétrico, como também para preservar a integridade física dos envolvidos na atividade, eliminar os riscos provenientes de condutores rompidos pela ação de galhos e proteger a população, sem desconsiderar os aspectos de segurança e ambientais inerentes à atividade.

Para a instalação e manutenção de todos os seus empreendimentos, a supressão de vegetação nativa ocorre somente com Autorização Florestal ou documento equivalente, de acordo com a legislação ambiental vigente.

Na execução de plantios compensatórios ou com fins paisagísticos, a Companhia prioriza o uso de espécies nativas dos ecossistemas locais. A lista das espécies de flora nativa utilizadas nos projetos de compensação florestal da Copel GeT pode ser acessada aqui.

Para evitar que seus empreendimentos de geração e transmissão causem diminuição das espécies nativas nos remanescentes e nas áreas em restauração, a Copel promove ações de resgate e realocação de espécies vegetais, especialmente epífitas, e de coleta de sementes, que são doadas para instituições de ensino e para os órgãos ambientais estaduais, estimulando a pesquisa e a produção de mudas. Tais ações acabam preservando não só a diversidade de espécies, mas também a variabilidade genética, que é um fator importante na avaliação do grau de ameaça de cada uma delas. 

Além das espécies de porte arbóreo, que são alvo de interesses comerciais pela especulação predatória, outras espécies vegetais acabam tendo sua presença diminuída nas florestas, e mesmo sem possuírem interesses comerciais diretos sobre elas, são mais vulneráveis às modificações no ambiente natural por exigirem condições muito específicas para se estabelecerem, tornando-se mais raras nos remanescentes de vegetação nativa.

Por isso, o controle das espécies potencialmente afetadas, nos diferentes biomas em que a Copel atua, é imprescindível para direcionar ações de resgate e de restauração da cobertura vegetal na região de seus empreendimentos, de modo a garantir a manutenção da biodiversidade nas áreas preservadas e restauradas em seus ativos.

Na escolha de terrenos ou definição de traçados de empreendimentos, procura-se evitar ao máximo atingir espécies ameaçadas de extinção, seja pela alteração de traçados ou uso de técnicas construtivas.

Para registro e controle das espécies de flora ameaçadas, são atualizadas anualmente listas internas criadas pelo cruzamento de dados dos inventários florestais ou programas de monitoramento e resgate em diferentes empreendimentos, com as seguintes fontes: a Lista Nacional Oficial de Espécies da Flora Ameaçadas de Extinção do Ministério do Meio Ambiente (MMA) e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (IBAMA) e a Lista Vermelha da IUCN.

Espécies exóticas invasoras são aquelas que, além de deslocadas da sua área natural de ocorrência, acabam por ocupar rapidamente as áreas onde são introduzidas e são muito agressivas ao competir com as espécies nativas por espaço, luz e nutrientes. 

Na Copel, são realizadas ações visando à erradicação de espécies exóticas invasoras, como o Pinus sp., no entorno de empreendimentos e Unidades de Conservação. Além disso, a criação de reservatórios para a implantação de usinas transforma áreas de pastagem em Áreas de Preservação Permanente (APPs). As espécies de gramíneas africanas utilizadas como pastagem, como as braquiárias (que são extremamente competitivas) tornam muito árduo o processo de restauração florestal, demandando o aprimoramento de técnicas para sua eliminação, como o uso de espécies nativas de rápido crescimento e de resíduos florestais (nucleação) para conter a proliferação da espécie exótica.

Espécies da flora constantes na lista vermelha da IUCN e em listas nacionais de conservação que ocorrem em nossas áreas e são alvo indireto das ações de preservação:

Flora

Quase ameaçada
0
Vulnerável
0
Em perigo
0
Criticamente em perigo
0
Pouco preocupante
0

Nota:  Uma mesma espécie pode figurar em mais de uma categoria de ameaça, conforme a lista de ameaça consultada.

Florestas Ciliares

A Copel possui mais de 14 mil hectares de Áreas de Preservação Permanente – APPs no entorno de seus reservatórios, que são geridas desde 2005 pelo Subprograma Florestas Ciliares. 

Na implantação de usinas hidrelétricas, com o enchimento de reservatórios, áreas anteriormente antropizadas e alteradas passam a se constituir em APPs, sendo necessárias ações de proteção e de restauração da cobertura vegetal nativa. A restauração e proteção das APPs têm como objetivo atender à legislação ambiental vigente e às condicionantes do licenciamento ambiental dos empreendimentos da Copel GeT. 

São realizadas atividades de diagnóstico das áreas, análise das técnicas de restauração mais adequadas às condições específicas, visando subsidiar o planejamento das atividades de implantação, manutenção e monitoramento. Dentre as atividades de implantação estão o cercamento de áreas, plantios de mudas arbóreas de espécies nativas, adubação verde, enriquecimento, semeadura direta (muvuca), nucleação, condução da regeneração natural, entre outras. 

Além dos benefícios ambientais, a cobertura das APPs com vegetação nativa também proporciona benefícios funcionais aos reservatórios das usinas hidrelétricas, como a redução do carreamento de sedimentos, evitando o assoreamento e reduzindo a erosão das margens, podendo ainda incrementar o fluxo hídrico e aumentar sua vida útil. 

O Programa tem como objetivo proteger e restaurar as APPs degradadas com a adoção das técnicas mais apropriadas para cada situação, visando à aceleração do restabelecimento das funções ecológicas, ampliando a conectividade entre fragmentos florestais e o fluxo gênico da fauna e flora e, ainda, contribuindo para a manutenção e aprimoramento dos serviços ecossistêmicos e da regulação climática. 

Florestas Urbanas

O Programa Florestas Urbanas fornece mudas de qualidade gratuitamente e orientações para a gestão da arborização na área urbana dos municípios. Implantado em 2007 e reformulado em 2015 pela área de meio ambiente e responsabilidade social da Copel, ele já beneficiou cerca de cem municípios, com o plantio de mais de 60 mil árvores.

O objetivo é promover uma boa gestão da arborização urbana, com o plantio de espécies adequadas em cada local da cidade. Neste sentido, o plantio de espécies de pequeno porte onde há passagem de rede elétrica é fundamental para garantir que não haja desligamentos de energia e reduzir a necessidade de podas.

A solicitação online de mudas deve ser feita pelos municípios e a retirada se dá no horto florestal da Usina Governador Ney Aminthas de Barros Braga (Segredo), em Reserva do Iguaçu/PR. 

Ativo 40-50