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Programa de Monitoramento de Efluentes Sanitários e Industriais

O objetivo do programa de monitoramento contínuo dos efluentes produzidos nas instalações da Copel é registrar e garantir a regularidade das instalações, assegurando o atendimento aos requisitos legais e às condicionantes do licenciamento ambiental dos empreendimentos, visando a:

  • Monitorar os parâmetros estabelecidos para a conformidade de lançamento dos efluentes sanitários e industriais; e
  • Prevenir impactos ambientais nos ambientes hídricos associados aos empreendimentos.

Os principais benefícios do Programa de Monitoramento de Efluentes referem-se à preservação da saúde e ao bem-estar coletivos por meio do equilíbrio ecológico do meio aquático e da qualidade das águas.

O monitoramento consiste em coletas periódicas nos sistemas de tratamento de efluentes a fim de garantir sua eficiência e operacionalidade. As coletas são planejadas levando-se em consideração a frequência estabelecida legalmente e as exigências específicas das Condicionantes das Licenças de Operação de cada empreendimento.

As análises físico-químicas e microbiológicas são realizadas por laboratório certificado, que emite laudos de análise laboratorial e relatórios anuais de um ciclo de monitoramento. A equipe técnica gestora avalia e controla os resultados das campanhas e, quando verificados desacordos ou não conformidades com a legislação, informa a área operacional responsável para a tomada de ação corretiva no sistema de tratamento, quando necessário.

Figuras 1e 2: Coleta de efluente industrial em caixa separadora de óleo – Ponta Grossa.

Figura 3 : Coleta de poço de drenagem em Galeria mecânica da usina.

Figuras 5 e 6: coleta em poço de água bruta – Usina de Colider.
Figura 7: Coleta de bacia de contenção de transformadores em Antonina

Efluentes na Copel

Os efluentes gerados pela Companhia são categorizados em duas tipologias, administrativo ( sanitários) e de processo (industriais), conforme explicado abaixo:

  • Administrativo (sanitário – similar aos efluentes domiciliares), de origem exclusivamente administrativas, gerados em todas as instalações;

    Os efluentes sanitários de unidades administrativas são destinados na rede coletora de esgoto sempre que disponíveis. Em locais onde não há rede de coleta pública, o tratamento se dá por meio de fossa séptica e sumidouro e valas de infiltração, construídas conforme as normas técnicas pertinentes. Dessa forma, não se aplica a esses sistemas o monitoramento mencionado.

    Especificamente nas grandes usinas hidrelétricas e em algumas PCHs e CGHs onde há inviabilidade da instalação de sumidouros e/ou valas de infiltração, a destinação dos efluentes sanitários após o tratamento se dá no corpo hídrico. Cabe destacar que essas vazões são muito baixas se comparadas a vazão do rio (considerando as vazões turbinadas e vertidas), por isso o potencial poluidor destas descargas é praticamente nulo. Independente da irrelevância deste lançamento, há o monitoramento qualitativo destes na saída dos sistemas de tratamento.

  • De processo ( Industriais – gerados nos processos de produção e transmissão de energia).

    A geração de efluentes no processo produtivo da Copel GeT não é entendida como relevante em relação aos impactos potenciais sobre os ecossistemas, recursos hídricos e sociedade, assim como não é relevante em relação a riscos nos negócios da companhia.

    Conforme detalhado na Tabela 1, para os efluentes tipificados como do processo produtivo (efluentes industriais) a geração depende do tipo de empreendimento, destacando que nas usinas eólicas não ocorre geração desta tipologia.

Tipo de Instalação

Origem do Efluente

Possíveis Poluentes

Tratamento/Destinação

UHEs, PCHs, CGHs

Efluentes provenientes de manutenções, lavagem de peças e pisos das oficinas de manutenção;

Óleos e Graxas, sólidos sedimentáveis e suspensos

SAO seguido de Infiltração/Rede coletora/Corpo hídrico

Efluentes do sistema de resfriamento das turbinas;

Efluente Térmico (Calor)

Canal de fuga / Corpo Hídrico

Efluentes de sistemas Separador Água-Óleo (SAO)

Óleos e Graxas

Corpo Hídrico

UTE Figueira

Efluentes provenientes das purgas das caldeiras;

Óleos e Graxas, sólidos sedimentáveis e suspensos

ETE / Corpo Hídrico

Efluentes do sistema de resfriamento (circuito fechado);

Efluente Térmico (Calor)

Efluentes das demais instalações, incluindo laboratório e drenagem do pátio

Óleos e Graxas, sólidos sedimentáveis e suspensos

Subestações

Efluentes de sistemas Separador Água-Óleo (SAO)

Óleos e Graxas

SAO / Infiltração no solo / rede coletora de esgoto

Tabela 1 – Efluentes industriais gerados na Copel GET

Para todos os efluentes dos processos não se prevê a presença de óleos e graxas quando em condições normais de operação das unidades da Companhia. Esses poluentes só serão encontrados nos efluentes caso ocorram situações atípicas, como vazamento dos transformadores, e ainda sim, apenas se o Sistema Separador Água e Óleo (SAO) não estiver com seu correto funcionamento.

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