O Programa de Monitoramento de Ictiofauna objetiva acompanhar continuamente as comunidades de peixes (ictiofauna) dos corpos d’água relacionados a empreendimentos sob concessão da Copel, identificando possíveis mudanças na comunidade ao longo do tempo, gerando informação científica e orientações para ações de manejo e atendendo a condicionantes ambientais. Este plano não abrange monitoramentos de ictiofauna relacionados ao cumprimento de Programa Básico Ambiental (PBA) de empreendimentos em instalação e se aplica aos empreendimentos em operação localizados no Estado do Paraná e Estado de Mato Grosso.
O monitoramento de ictiofauna é realizado através de coletas periódicas de peixes nos locais de estudo, seguindo metodologia científica. Os dados obtidos geram relatórios técnicos periódicos. Sob o ponto de vista científico, o principal benefício está no registro da biologia e ecologia de espécies da ictiofauna e a interação dessa comunidade com as variações ambientais. Para a bacia do rio Iguaçu, destaca-se o registro de espécies novas, endêmicas e ameaçadas de extinção, com por exemplo a cambeva Trichomicterus igoby, peixe endêmico e ameaçado de extinção descoberto na bacia do rio Iguaçu. Este peixes é um dos alvos do Plano de Ação Nacional para a Conservação da Fauna Aquática e Semiaquática da Bacia do Baixo Iguaçu – PAN Baixo Iguaçu.
O monitoramento permite o acompanhamento das comunidades peixes de 18 reservatórios sob concessão da Copel GeT, dando subsídios para implantação de ações de conservação, como as atividades de reprodução e repovoamento realizadas na Estação de Estudos Experimentais em Ictiologia (EEEI). Permite também que a Copel tenha conhecimento da situação de cada reservatório em relação a ictiofauna, permitindo rápidas respostas para clientes internos, externos e órgãos ambientais em situações atípicas relacionadas aos peixes, além da manutenção da Licença de Operação de diversos empreendimentos onde o monitoramento da ictiofauna figura como condicionante ambiental.
Figura 1: Coleta com rede de arrasto
Figura 2: Coleta de ovos e larvas de peixes.
Figura 3: Coleta de peixes com tarrafa.
Figura 4: Coleta com rede de espera.
Figura 5: Registro de dados biométricos.
Figura 6: Soltura após coleta de dados.
Figura 7: Atividades laboratoriais.
Figura 8: Produção de relatórios.
Figura 9: STP – localização de uma das antenas.
Figura 10: STP – visor de observação de peixes.
Figura 11. Sistema de marcação individual externa T-tag.
Figura 12: Sistema de marcação individual interno PIT-tag.