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Desempenho Econômico-Financeiro

O desempenho econômico-financeiro reflete a saúde financeira da organização e o grau de êxito obtido com o capital investido, permitindo que as partes interessadas avaliem a utilização dos recursos e os fatores que influenciaram esse uso, bem como orienta a tomada de decisão pela alta administração e os aprimoramentos necessários para gerar e manter eficiência.  

Os resultados obtidos a cada ciclo direcionam a aplicação ou a captação de recursos; impactam na capacidade de manutenção e expansão dos negócios; demonstram a necessidade de continuidade ou revisão das estratégias para eficiência de custos gerenciáveis; e influenciam as decisões de investidores e acionistas. 

Dessa forma, o desempenho econômico-financeiro está diretamente relacionado à estratégia de geração de valor da Copel, bem como com sua perenidade, definindo não somente aonde a empresa quer chegar, mas também os meios que serão utilizados e o caminho a ser percorrido para alcançar os objetivos. Seus indicadores permitem avaliar o grau de êxito obtido com o capital investido e identificar os fatores determinantes para o resultado econômico, orientando a tomada de decisão para aprimorar a eficiência da Companhia. 

Tal resultado impacta diretamente a gestão, direcionando, por exemplo, a decisão de aplicação dos recursos ou a captação externa; a capacidade de manutenção e expansão dos negócios; a necessidade de continuidade ou revisão das estratégias para eficiência de custos gerenciáveis; a decisão dos investidores e acionistas; e o acompanhamento do risco financeiro, incluindo a capacidade de pagamento das dívidas e obrigações perante instituições financeiras, fornecedores, empregados, União, Estado, municípios e acionistas. 

A gestão econômico-financeira da Copel, considerando a competência estatutária da Diretoria de Finanças e de Relações com Investidores, é orientada pelo conjunto das políticas e normas internas e leis e regulamentos do mercado financeiro. Os resultados são geridos a partir do monitoramento constante de indicadores econômico-financeiros, entre os quais, destacam-se: custos; lucro antes dos juros, depreciação e amortização (Lajida/Ebitda); lucro líquido; dívida líquida / Ebitda; e saldo de caixa.  

Tal gestão é feita com a utilização de recursos tecnológicos, como SAP/ERP, Office, Sistema de Gestão Estratégica (SGE) e relatórios de analistas externos. Os dados são comparados com os desempenhos passado e esperado, e com benchmarking. As análises são apresentadas e discutidas com o Conselho de Administração e, se necessário, são definidos planos de ação. A implantação da Política de Dividendos e da Política de Investimentos são exemplos de resultados desse processo. 

A gestão desse desempenho visa mitigar os riscos e potencializar os aspectos positivos, sendo fundamentada no Modelo de Excelência da Gestão (MEG), da Fundação Nacional da Qualidade (FNQ). As metas financeiras são baseadas no Orçamento Empresarial Anual, elaborado pelas subsidiárias integrais e pela Copel (Holding), e aprovado pelo Conselho de Administração (CAD).  

Além disso, o desempenho econômico-financeiro compõe o Contrato de Gestão celebrado entre as empresas da Copel e o acompanhamento do cumprimento dessas metas é realizado mensalmente durante as Reuniões de Análise Crítica ou suas equivalentes. Periodicamente, a alta administração avalia a situação econômico-financeira dos negócios e as mudanças do cenário, aprovando planos de ação para potencializar os impactos positivos e/ou mitigar os impactos negativos. 

Os riscos relacionados ao desempenho econômico e financeiro são de crédito e liquidez; inadimplência dos consumidores; falha no atendimento do critério de eficiência econômico-financeira do Contrato de Concessão; queda de rentabilidade dos negócios; queda de rentabilidade dos projetos (novos negócios); e instabilidade econômica. 

A Copel tem como compromisso realizar o devido retorno a seus stakeholders sobre o seu desempenho operacional e financeiro, remunerando adequadamente o capital investido e conservando a capacidade financeira necessária para a manutenção de suas atividades e o crescimento sustentável. 

Como empresa de capital aberto e listada em bolsa de valores, a Copel é obrigada pela regulamentação vigente a praticar comunicação aberta, clara e acessível para os públicos interno e externo, principalmente no que se refere a temas que interessam ao mercado de capitais. Essa comunicação é fundamentada nos princípios da transparência, simetria da informação e equidade de tratamento, em atendimento às legislações brasileira e norte-americana, bem como às regulamentações específicas da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) do Brasil e da Securities and Exchange Commission (SEC), dos Estados Unidos.  

Cabe à área de Relações com Investidores coordenar a comunicação com o mercado de capitais, por meio de teleconferências, reuniões públicas, road shows e eventos nacionais e internacionais com associações e bolsas de valores.  

Nesse sentido, a Companhia divulga seus resultados trimestralmente, os quais podem ser conferidos na Central de Resultados da página de Relações com Investidores e nos Relatórios Anuais e Socioambientais.