Selo Pró-Equidade de Gênero e Raça
O Programa Pró-Equidade de Gênero e Raça é uma iniciativa do governo federal, lançada em 2005, com coordenação da então Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres (SPM), em parceria com a Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (SEPPIR), ONU Mulheres e Organização Internacional do Trabalho (OIT).
O objetivo do Programa é disseminar novas concepções na gestão de pessoas e na cultura organizacional para atingir a igualdade de condições entre mulheres e homens no mundo do trabalho, considerando ainda as desigualdades de raça e etnia.
Participam organizações de médio e grande porte, públicas e privadas. O Programa procura provocar uma mudança de paradigma na concepção de gênero e raça no mercado de trabalho. Ao aderir ao Programa, a organização assume um dos seus valores fundantes: a busca por relações de trabalho mais igualitárias, fortalecendo o espaço da mulher.
O programa oferece às organizações a possibilidade de reconhecimento público, por meio da obtenção do Selo Pró-Equidade de Gênero e Raça. Ele simboliza a adoção de práticas para diminuir a desigualdade entre homens e mulheres, de forma interseccional.
O Programa Pró-Equidade de Gênero e Raça é estruturado em dois eixos e várias dimensões.
Eixo Gestão de pessoas
- Recrutamento e Seleção;
- Capacitação e Treinamento;
- Ascensão Funcional e Plano de Cargos e Carreira (Salário e Remuneração);
- Políticas de Benefícios; e
- Programas de Saúde e Segurança.
Eixo Cultura Organizacional
- Mecanismos de combate às práticas de desigualdade e discriminações de gênero e raça e de combate à ocorrência de assédios moral e sexual;
- Prática de capacitação na cadeia de relacionamentos da organização; e
- Propaganda institucional interna e externa.
A Copel recebeu por três vezes (2011, 2015 e 2021) o Selo Pró Equidade de gênero e raça, graças a projetos como as Salas de Amamentação para funcionárias que retornam da licença maternidade ampliada; a jornada reduzida durante dois meses após o retorno da licença maternidade; a norma interna para a utilização do nome social de pessoas trans; atualização do cadastro de quadro de pessoal, incluindo recortes de sexo, raça/cor e identidade de gênero; capacitação do Comitê na temática de gênero e raça, monitoramento da designação de gestores na candidatura a cargos gerenciais; e divulgação do canal de denúncias de assédio sexual.
Práticas na Copel:
- Criação das Salas de Amamentação adequado para que as lactantes possam colher, armazenar o leite materno ou amamentar durante o horário de trabalho.
- Ampliação do prazo de licença paternidade para 120 dias úteis consecutivos. Assim, os funcionários poderão compartilhar os cuidados com a família nos primeiros dias de nascimento da filha ou do filho.
- Participação de atores de diferentes raças nas propagandas e peças publicitárias e comunicação interna da Companhia.
- Oferta de um canal externo, confiável e independente para denúncias de práticas discriminatórias.
- Promoção na cadeia de relacionamentos da organização a discussão acerca da promoção da igualdade de gênero e raça.
- Licença maternidade ampliada (seis meses) e oportunidade para que as empregadas em licença devido à gestação ou à maternidade sejam avaliadas no respectivo ciclo do Sistema de Gerenciamento do Desempenho.
- Investimento na capacitação de mulheres para o exercício gerencial.
- Estímulo à ascensão a cargos gerenciais, de forma equitativa entre mulheres e homens.
- Fortalecimento do compromisso da empresa em relação ao tema de violência doméstica, com a qualificação dos gerentes e chefes de setores, possibilitando também o reconhecimento de sinais da violência no ambiente de trabalho.
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