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Impactos Comerciais

A representação de diferentes interesses sobre os usos da água é importante para prevenir conflitos e buscar a garantia da disponibilidade hídrica para os usos múltiplos e para as gerações presentes e futuras.

A gestão dos recursos hídricos realizada pela Copel atende à Política Nacional de Recursos Hídricos (Lei Nº 9.433, de 8 de Janeiro de 1997), que tem como destaques as seguintes diretrizes: em situações de escassez, o uso prioritário dos recursos hídricos é para consumo humano e a dessedentação de animais; a gestão dos recursos hídricos deve sempre proporcionar o uso múltiplo das águas; e a gestão dos recursos hídricos deve ser descentralizada e contar com a participação do Poder Público, dos usuários e das comunidades.

Em situações de estresse hídrico (qualidade ou quantidade) o órgão gestor de recursos hídricos intermedia os conflitos de interesse. Geralmente esse potencial conflito é mapeado pela própria Companhia, que indica possíveis formas de conciliar os interesses.

Somado a isso, a Copel participa ativamente da gestão dos recursos hídricos em seus diferentes ambientes (Conselho Nacional de Recursos Hídricos, Conselho Estadual de Recursos Hídricos, Comitês de Bacia Hidrográfica e suas Câmaras Técnicas), onde são tratados e discutidos os temas de recursos hídricos, assegurando que temas relativos às mudanças de disponibilidade da água estejam sempre em discussão e sendo devidamente acompanhados e tratados pela Copel.

Adicionalmente, para a operação dos empreendimentos, a Companhia busca conhecer os usos múltiplos da bacia hidrográfica e desenvolve as regras operativas de seus empreendimentos de forma a viabilizar a manutenção destes usos.

Além do fato de gerenciar corretamente os recursos hídricos, os impactos aos negócios da Copel são minimizados pois suas usinas integram o Sistema Interligado Nacional, que conta com usinas hidrelétricas, térmicas, eólicas, solares e linhas de transmissão, todas interligadas para atender às demandas de energia nas diversas regiões do Brasil. 

Por se tratar de um país de dimensões continentais, o Brasil conta com aproveitamentos hidrelétricos em suas diversas regiões (sul, sudeste, centro-oeste, norte e nordeste) cuja hidrologia é bastante variável ao longo do ano, existindo complementariedade entre as regiões. Assim, quando há escassez em uma determinada região, em outra há disponibilidade hídrica para suprir a demanda por energia no país.

Alterações das precipitações médias mensais, que possam causar aumento das vazões médias afluentes às usinas operadas pela Copel, também podem trazer impactos tais como a necessidade de revisão do dimensionamento de estruturas de modo aumentar sua capacidade frente a novos dados e aumento da garantia física de geração dos aproveitamentos.

Para minimizar possíveis impactos dessa natureza, a Copel investe em monitoramento hidroclimatológico para prover séries de dados em sua área de atuação e em locais onde possua interesse em novos empreendimentos, de forma a coletar o máximo de informações para subsidiar revisões de projetos e intervenções eventualmente necessárias.